10 curiosidades sobre o HIV

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Apesar da abundância de informação referente ao HIV, existem ainda muitos mitos que tendem a persistir na sociedade moderna e que em muito têm contribuído para induzir a população em erro. Sendo este um vírus tão nefasto, consideramos extremamente importante fomentar a disseminação de informação no sentido de clarificar algumas questões pertinentes a esta temática. Com isso em mente, de seguida abordaremos algumas curiosidades que poderão ajudá-lo a compreender um pouco melhor a natureza deste vírus e o seu impacto no mundo.

10 curiosidades interessantes sobre o HIV

1- Primeiro caso

O primeiro caso conhecido de HIV foi detectado em Kinshasa, capital e maior cidade da República Democrática do Congo, em 1959. Apenas na década seguinte é que o vírus começou a ser detectado noutros continentes.

2- Imunidade

Ainda que não exista ninguém verdadeiro imune ao HIV, existem pessoas que apresentam uma forte resistência a este vírus, o que se deve a uma mutação genética encontrada primordialmente em Escandinavos. As pesquisas existentes indicam que esta resistência possa ter sido criada pelo historial de pragas da Europa, que contribuiu fortemente para gerar novos mecanismos de defesa no sistema imunitário de certos europeus.

3- Transmissão

Ainda existe alguma confusão no que toca à forma como o HIV pode infectar o organismo. Segundo todas as pesquisas efectuadas até à data, o vírus só pode ser contraído através de sangue, sémen, fluido pré-ejaculatório, fluidos vaginais, fluidos retais e leite materno.

4- Período de janela

O período de janela caracteriza-se como o período em que a infecção é contraída até ao momento em que pode ser detectada por análises ao sangue. Este período pode variar entre 4 a 6 semanas, mas em certos casos pode levar mais algum tempo, o que se deve a uma formação mais lenta de anticorpos. Na maior parte dos casos, o diagnóstico pode ser efectuado entre a 3ª semana e o 3º mês.

5- Infecção nas mulheres

As probabilidades da mulher ser infectada durante a prática de sexo vaginal são consideravelmente superiores às do homem, o que em muito se deve ao facto da mucosa vaginal ser particularmente sensível, e por isso passível de sofrer traumatismos que facilitem a passagem do vírus para a circulação durante a relação sexual.

6- Prevalência

O país mais afectado pelo HIV é a Suazilândia, com uma taxa de prevalência de 26.5%, seguido pela Botsuana, com 23.4%.

7- Mais de 36 milhões de infectados

No total, existem 36.9 milhões de infectados pelo HIV em todo o mundo. Desses 36.9 milhões, 2.6 milhões são crianças. Ainda que o HIV esteja também presente em países avançados, a esmagadora maioria dos infectados são provenientes de regiões subdesenvolvidas.

8- Eficácia do preservativo

A utilização de preservativo constitui um dos principais e mais eficazes métodos de prevenção contra o HIV. No entanto, ainda que o preservativo ajude a garantir um bom nível de protecção, não consegue nunca proteger o utilizador a 100%. Estudos existentes indicam que a taxa de eficácia de um preservativo na protecção contra o HIV ronda os 85%. Vale a pena lembrar que a eficácia deste método preventivo está em muito dependente do seu modo de utilização e estado de conservação. Quando bem conservado e correctamente utilizado a taxa de eficácia ultrapassa os 90%.

9- Resistência do vírus

O HIV pode sobreviver até 4 semanas em seringas, mesmo que o sangue tenha sido removido. O vírus pode, também, sobreviver até 6 dias em sangue seco à temperatura ambiente.

10- HIV em homossexuais

Segundo estudos conduzidos em 2014, gays e bissexuais do sexo masculino constituem cerca de 80% do total de infectados pelo vírus  HIV.

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