Os principais mitos sobre a homossexualidade

mitos sobre a homossexualidade

Apesar de toda a informação a que é possível ter acesso nos dias de hoje, ainda muitos são os mitos em relação à homossexualidade que tendem a persistir. Estes mitos têm contribuído, ao longo do tempo, para a construção de uma visão erroneamente estereotipada da comunidade gay. Estes preconceitos são, também, responsáveis por favorecer a marginalização dos membros desta comunidade, que por causa da sua orientação sexual ainda hoje se deparam com sérios obstáculos na sua vida social, profissional e familiar.

Mito #1

“Todos os homossexuais são efeminados”

Por incrível que pareça, este é um estereótipo ainda muito presente na sociedade actual. Este mito resulta, tanto de preconceito, quanto de falta de informação, e representa uma ideia totalmente errónea da verdadeira natureza da população homossexual. De facto, muitos gays apresentam trejeitos femininos, mas tal não constitui, de todo, a norma. A realidade é que a comunidade gay está repleta de individuos com uma postura perfeitamente masculina, que não emitem, de forma alguma, sinais da sua orientação sexual. Muitos destes homens conseguem mesmo passar uma boa parte das suas vidas sem que ninguém desconfie da sua homossexualidade.

Mito #2

“Em todas as relações homossexuais há quem represente o papel de Homem e o papel de Mulher”

Este é um dos mais antigos mitos referentes à homossexualidade. Há já muitas décadas que se acredita que, numa relação homossexual, uma das partes representa um papel mais feminino do que a outra, criando-se assim uma dinâmica muito semelhante à de um casal heterossexual, onde existe um homem e uma mulher. Na realidade, desde os anos 70 que está provado que esta ideia não possuí qualquer tipo de fundamento, uma vez que apenas em torno de 7% dos casais gay foi possível verificar uma relação tradicional de “homem” e “mulher”

Mito #3

“Os homossexuais não são religiosos”

A desaprovação de relações homossexuais por parte de muitas religiões tem contribuído para fomentar a ideia de que os homossexuais, por norma, não são religiosos. No entanto, em 2009 uma organização cristã levou a cabo um estudo estatístico, de onde se concluiu que cerca de 60% dos gays considera a religião como uma parte muito importante das suas vidas, invalidando assim totalmente aquele que é um mito existente há já muitos anos.

Mito #4

 “Homossexualidade é uma orientação sexual permanente e definitiva”

A ideia de que a orientação sexual é totalmente definitiva e inconvertível é algo que sempre foi muito propagado, até mesmo entre os próprios membros da comunidade gay. Sempre se olhou para homossexualidade como uma característica nata e imutável, mas a realidade é que tal poderá não ser bem assim, uma vez que têm sido realizados diversos estudos que confirmam que, as preferências sexuais de um individuo podem, de facto, mudar ao longo do tempo. Isto não significa, no entanto, que seja possível controlá-las. Não é possível um homossexual tornar-se heterossexual por mera vontade própria, mas é perfeitamente possível que a sua orientação sexual venha a sofrer algumas alterações com o passar do tempo.

Mito #5

“Crianças criadas por casais homossexuais estão em desvantagem”

Ainda se acredita que a adopção de crianças por parte de casais homossexuais pode comprometer seriamente o desenvolvimento emocional de uma criança, uma vez que, ao não terem acesso a um ambiente familiar tradicional, tornam-se mais susceptíveis ao desenvolvimento de problemas psicológicos passíveis de comprometer a sua formação. Ainda que esta seja uma ideia muito persistente, a realidade é que a esmagadora maioria dos estudos efectuados até à data indica-nos que uma criança criada por um casal gay apresenta tantas probabilidades de vir a sofrer de problemas comportamentais quanto uma criança criada por um casal heterossexual. A orientação sexual parental não deve, por isso, ser encarada como um factor relevante na qualidade da formação de uma criança.

Comunidade homens gay

Uma Resposta

  1. Fred
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