O Pokemon Go tem vindo a revelar-se uma hilariante fonte de controvérsia desde o seu lançamento. Alvo de uma popularidade inédita em jogos desta natureza, o Pokemon Go destaca-se por fomentar o dinamismo entre os seus jogadores, ao exigir que os mesmos se desloquem mesmo no mundo real para que possam ter acesso a muitas das funcionalidades do jogo, entre elas apanhar pokemons, treiná-los em ginásios e testá-los contra outros pokemons.
Curiosamente, muitos dos “ginásios” aos quais os jogadores terão de se deslocar possuem localizações muito curiosas, e por vezes até controversas, como é o caso de estabelecimentos destinados à comunidade gay.
Por todo o mundo é possível encontrar um número surpreendentemente elevado de estabelecimentos gay que servem como localização geográfica de ginásios do jogo Pokemon Go, como é o caso de bares, discotecas e saunas. Ou seja, para que o jogador possa participar no ginásio em causa, ele terá mesmo de se deslocar até estes estabelecimentos gay, situação esta que tem vindo a gerar muita polémica no decorrer das últimas semanas.
A situação tem vindo a ser recebida muito favoravelmente por parte dos proprietários destes estabelecimentos, que acreditam poder utilizar este cenário a seu favor para a angariação de novos clientes. Muitos destes proprietários têm até adoptado isto como estratégia de marketing e veículo de promoção do seu negócio, utilizando as redes sociais como meio de divulgação deste facto a jogadores que poderão estar interessados em usufruir destes ginásios.
Para os pais de crianças que se dedicam ao Pokemon Go é que a situação já não tem tanta piada, uma vez que existe o receio de que os mesmos se possam deslocar até locais menos apropriados para a sua idade. Neste âmbito, é importante controlar atentamente a utilização que os mais pequenos fazem deste jogo, de modo a evitar situações constrangedoras e potencialmente prejudiciais para os menores.